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domingo, 5 de junho de 2011

Paris: Maio de 68


Paris: Maio de 68 – Grupo Solidarity
O mês de maio de 1968 na França é um marco político e cultural para o ocidente – mas também uma passagem histórica nublada, confusa, cheia de suposições e pretensos e falsos líderes (Debord, Marcuse ou Cohn-Dendit). Paris: Maio de 68 é o relato mais vívido, sincero e direto que existe sobre esse momento decisivo da história francesa. Produzido pelo grupo inglês Solidarity, a brochura foi publicada na Grã-Bretanha já em junho de 1968. Apesar de não assinada, era um retrato fiel dos acontecimentos que abalaram Paris – cada paralelepípedo, cada muro grafitado, cada panfleto e grito de guerra estão presentes.
Se importando pouco com as manifestações da velha política, Paris: Maio de 68 é um livro preocupado essencialmente com a urgência da vida que desabrochava pelas ruas de Paris. Em Nanterre, na Sorbonne, na fábrica da Renault, nas ruas de toda a capital francesa o mundo veio abaixo numa única grande festa – afinal, como lembram os slogans dos muros, “Operários de todo o mundo, divirtam-se”, afinal, “o tédio é contra-revolucionário”.
Sua autoria é atribuída a Maurice Brinton – alter ego do neurologista inglês Christopher Agamemnon Pallis (também conhecido por ser o autor do verbete “morte” na Enciclopédia Britânica, entre outras peripécias). Pallis enxergava desde 67 no movimento estudantil francês uma alternativa radical ao stalinismo do Partido Comunista local, e pôde conferir com os próprios olhos as revoltas estudantis e a greve geral que transformaram o cotidiano francês em maio de 1968. Também pôde ver o esforço contra-revolucionário do Partido Comunista, que tentava desesperadamente tomar controle das manifestações espontâneas surgidas nas universidades e nas fábricas.
Link:http://www.4shared.com/document/wPzL5Xev/Solidarity_-_Paris_Maio_de_68.html

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