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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Como Ler um Texto de Filosofia - Antonio Joaquim Severino


Ler e compreender o sentido das palavras é uma tarefa bem mais complexa do que assimilar meras informações contidas em um texto. Esse processo torna-se ainda mais profundo quando a leitura aborda conteúdos filosóficos. Filosofar é, pois, uma experiência intelectual, um exercício de nossa faculdade de pensar as coisas, de aprender os seus sentidos, de buscar a significação que elas têm para nós, analisa Antônio Joaquim Severino. É preciso que incorporemos algumas orientações, pois a leitura de textos científicos e filosóficos não é um procedimento espontâneo: ele exige uma intervenção mais sistemática para a decodificação do texto do que quando se trata de textos literários, nos quais a apreensão da mensagem apóia-se mais na nossa familiaridade com a linguagem coloquial e em nossa imaginação, explica o autor. Como ler um texto de filosofia apresenta um material que permite um contato mais aprofundado com os pensadores e o desafio de mostrar aos leitores que a filosofia está inteiramente ligada as suas vidas.
Link:http://www.4shared.com/document/rff1AsMC/Como_Ler_um_Texto_de_Filosofia.html

A Civilização Inca - Henri Favre


Os Incas tiveram origens obscuras e um difícil começo na região onde, por longo tempo, desempenharam a figura de intrusos. Sua expansão começou apenas em meados do século XV, sob o reinado de Pachakuti, nono soberano de Cuzco. Embora tardia, essa expansão assegurou-lhes rapidamente a herança de uma tradição cultural que muitos povos haviam contribuído para forjar e enriquecer ao longo de um passado muitas vezes milenário.
Este livro remonta o surgimento, a evolução e a decadência do império inca, bem como as pré-condições para seu aparecimento. Henri Favre mostra que a Civilização Inca, cujo apogeu se consubstancia na Cuzci imperial do século XV, foi marcada por um minucioso sistema de produção, a existência de classes, a ditadura exercida por uma delas, condicionada pelo desenvolvimento de forças produtivas e uma realidade concreta.

Link:http://www.4shared.com/document/UE4pl98i/Henri_Favre_-_A_Civilizao_Inca.html

Minimanual Compacto de História Geral - Carlos Alberto Schneeberger


O Minimanual Compacto de História Geral apresenta um texto com uma linguagem, clara, acessível e objetiva, facilitando a compreensão dos principais processos históricos.

Abrange o conjunto do conteúdo programático dos vestibulares das mais importantes instituições educacionais de ensino superior do país. Inseridos no texto, há um número significativo de boxes, imagens que complementam e auxiliam o seu entendimento. Houve uma grande preocupação em relação à correção e clareza dos conceitos, fundamental para o conhecimento histórico. Assim, o leitor pode formar uma opinião pessoal e desenvolver um pensamento crítico. Na parte final do minimanual há curiosidades da História cuja leitura aguça o interesse e amplia o conhecimento sobre história.
Link:http://www.4shared.com/document/J3VNp4Y5/Histria_geral_-_Teoria_e_Prtic.html

Israel, Palestina: Verdades Sobre Um Conflito - Alain Gresh


Este livro nasceu da indignação, mas também da vontade de compreender a origem do conflito.

Em escassos meses, todos os esforços de paz no Médio Oriente, nascidos com o histórico aperto de mão entre Yasser Arafat e Itzhak Rabin em 1993, afundaram-se.
A segunda Intifada reflete os limites dos acordos assinados. Teremos de nos resignar a estas oscilações? Não será possível um discurso laico capaz de ultrapassar estas divisões? O conflito israelo-palestiniano tem uma longa história: do nascimento do sionismo à guerra de 1948 e à criação de Israel; da resistência dos palestinianos à sua transformação em refugiados e à criação da OLP; da guerra de 1967 à paz de Oslo, há milhares de episódios de que é necessário conhecer o encadeamento. Porém, convém inseri-los num quadro de análise que lhes dê um sentido universal. Porque será que o que é válido para a ex-Iugoslávia ou para a África do Sul não o é para a Palestina e Israel? Será que a Terra Santa nos faz perder o norte? Tentemos utilizar, para compreender este "complexo Oriente", a bússola da razão humana.
Link:http://www.4shared.com/document/GMHQpTZj/Israel_Palestina_Verdades_Sobr.html

A Sociedade Contra o Estado


A sociedade contra o Estado, coletânea de onze artigos publicados por Pierre Clastres entre 1962 e 1974, é um dos mais importantes trabalhos de antropologia política já divulgados. Lançada em 1974, traz o sabor de sua época refletindo uma reviravolta nas ciências humanas, propiciada na década anterior por autores franceses como Claude Lévi-Strauss, Michel Foucault e Gilles Deleuze. Como estes, Clastres agarra-se ao projeto de uma forte crítica da Razão ocidental - no seu caso, uma crítica da Razão política, então aferrada em noções de dominação e subordinação. No entanto, Clastres morreu prematuramente (aos 43 anos), não podendo continuar, como queria e poderia ter feito, o seu projeto original de constituição de uma antropologia política geral.
Link:http://www.4shared.com/document/320ItZXQ/sociedade_contra_o_estado.html

Fotos do Rio de Janeiro em 1900 e em 2004















Introdução ao Cristianismo -Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI)


Sinopse
Introdução ao Cristianismo, de J. Ratzinger, é uma pérola teológica. O livro, escrito no final da década de 1960, com uma introdução recente feita pelo próprio autor, traduz aquele momento brilhante da teologia. É maravilhosa síntese do Credo. Buscava-se, então, em meio a uma riqueza teológica exuberante, elaborar sínteses que fossem bússolas para o leitor cristão navegar com tranqüilidade por mares nunca dantes freqüentados.
Link:http://www.4shared.com/document/OtFH9esf/Joseph_Ratzinger_-_Introduo_ao.html

O Olhar Distanciado -Claude Lévi-Strauss


Sinopse
Que há de comum entre um pássaro insectívoro, a arte da olaria e o ciúme conjugal? Entre o pensamento especulativo dos índios e o dos psicanalistas? Entre uma tragédia de Sófocles e uma comédia de Labiche? São estas as questões que o autor, um dos maiores nomes da Antropologia, trata nesta obra fundamental.
Link: http://www.4shared.com/document/b-Tq65Tu/A_Oleira_Ciumenta_-_Claude_Lev.html

História Concisa do Brasil -Boris Fausto


Sinopse

O autor mostra que é possível levar ao conhecimento de um público amplo uma história escrita em linguagem acessível, sem perda de qualidade, e que conhecer e saber interpretar o passado é condição indispensável para o cidadão situar-se no presente e avaliar as possibilidades e limites do futuro. Sem ser apenas um resumo de História do Brasil - outra publicação da Edusp do mesmo autor - esta obra torna compreensíveis os principais aspectos da História brasileira, além de atualizar dados estatísticos. O capítulo de conclusão traz um balanço dos anos recentes e as perspectivas do futuro.

O Poder -Rhonda Byrne


Sinopse



Em The Power, que terá o título O Poder em Portugal, Rhonda Byrne defende a tese de que além da lei de atração através do pensamento positivo que descreveu em O Segredo, o amor constitui o grande poder da Humanidade. "Daí advém saúde, relacionamentos incríveis, uma carreira que se adora, uma vida recheada de felicidade e o dinheiro de que se necessita. Tudo o que se quiser", promete a autora australiana. O director editorial da Lua de Papel, José Prata, disse ao CM que a primeira edição de O Poder terá 50 mil exemplares. No entanto, é provável que dure pouco tempo nas livrarias e hipermercados caso se repita o êxito de O Segredo. Esse livro foi o mais vendido em Portugal tanto em 2007 como em 2008, encontrando mais de 450 mil compradores e (sobretudo) compradoras desde o lançamento. As principais diferenças entre O Segredo e O Poder residem, segundo José Prata, no facto de a obra ontem lançada nos EUA ser escrita na íntegra por Rhonda Byrne, enquanto a ex-produtora de televisão tinha agregado colaborações de vários autores no best-seller que lhe trouxe fama e fortuna, vendendo 19 milhões de exemplares em todo o Mundo. O lançamento de ‘O Poder’ não será certamente ocasião para a autora visitar os seus fiéis leitores em Portugal. "Ela expõe cada vez menos a sua imagem, preferindo fazer passar a mensagem", disse José Prata. Tanto assim que nas últimas edições de O Segredo insistiu para que fosse retirada a sua fotografia.

domingo, 26 de junho de 2011

A Arte da Política: a História que Vivi (Fernando Henrique Cardoso)


"Em mais de 116 anos de República, nunca um ex-Presidente mergulhou na análise de seu governo como Fernando Henrique Cardoso faz nesta obra. Mas FHC também repassa um período extraordinário da vida do país, que vai do auge do regime militar até o momento em que, encerrando seus dois mandatos, transmite o poder ao principal adversário político. Enquanto o homem público revela bastidores inéditos e preciosos de seu governo, sem deixar de lado as acusações que sofreu, e relata encontros e tratativas com os poderosos do mundo, o sociólogo analisa, do lado de dentro, o funcionamento das instituições e os limites do poder presidencial. Um livro raro, revelador, fascinante e indispensável para compreender o Brasil de hoje.
Link:http://www.4shared.com/document/CjkXMTRp/A_Arte_da_Poltica.html

A rosa do povo de Carlos drummond de Andrade

A Rosa do Povo é um livro de poesias brasileiro, escrito pelo modernista Carlos Drummond de Andrade entre 1943 e 1945. É a mais extensa obra do autor sendo composta por 55 poemas, também sendo a primeira obra madura e a de maior expressão do lirismo social e modernista. A obra é considerada como uma tradução de uma época sombria, que reflete um tempo, não só individual, mas coletivo no país e no mundo onde o autor capta o sentimento, as dores, e a agonia de seu tempo. No título A Rosa do Povo, a rosa representa a poesia (expressão), das pessoas daquela época.





Quadrilha Junina



Lúcia Gaspar
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco

A quadrilha junina, matuta ou caipira é uma dança típica das festas juninas, dançada, principalmente, na regiãoNordeste do Brasil. É originária de velhas danças populares de áreas rurais da França (Normandia) e da Inglaterra. Foi introduzida no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, possivelmente em 1820, por membros da elite imperial. Durante o Império, a quadrilha era a dança preferida para abrir os bailes da Corte. Depois popularizou-se saindo dos salões palacianos para as ruas e clubes populares, com o povo assimilando a sua coreografia aristocrática e dando-lhe novas características e nomes regionais.
QUADRILHA
No sertão do Nordeste encontrou um colorido especial, associando-se à música, aos fogos de artifícios e à comida da Região. Como as coreografias eram indicadas em francês, o povo repetindo certas palavras ou frases levou também à folclorização das marcações aportuguesadas do francês, o que deu origem ao matutês, mistura do linguajar matuto com o francês, que caracteriza a maioria dos passos da quadrilha junina. A criatividade popular encarregou-se de acrescentar novos passos como Olha a chuva! É mentira, A Ponte quebrou, Nova ponte, Caminho da roça e também outros figurantes como os docasamento matuto: o noivo e a noiva, o padre, o pai da noiva, o sacristão, o juiz e o delegado. O casamento matuto, hoje associado à quadrilha é a representação onde os jovens debocham com malícia da instituição do casamento, da severidade dos pais, do sexo pré-nupcial e suas conseqüências, do machismo. O enredo é quase sempre o mesmo com poucas variantes: a noiva fica grávida antes do casamento e os pais obrigam o noiva a casar. Este se recusa, sendo necessário a intervenção da polícia. O casamento é realizado com o padre e o juiz, sob as garantias do delegado e até de soldados. A quadrilha é o baile em comemoração ao casamento. O enredo é desenvolvido em linguagem alegórica, satirizando a situação com humor e carregando no sotaque do interior.

Os passos e a movimentação dos pares da quadrilha em subgrupo, rodas, filas, travessias e outras figurações são ensaiados nos fins de tarde ou à noite, durante os fins de semana do período preparatório. O marcador da quadrilha, que anuncia os passos, poderá ou não fazer parte da dança. É escolhido entre os mais experientes membros do grupo ou é uma pessoa convidada para esse fim. Rapazes e moças em fila indiana vestidos com roupas típicas do matuto do interior , em pares alternados, braços para baixo, colocam-se frente a frente (vis a vis) aguardam a música da orquestra, que é normalmente composta por zabumba ou bombo, sanfona e triângulo e que o marcador comece a gritar a quadrilha:

Anavantur (em avant tout) - anarriê (em derrière) - balancê (balancer) - travessê de cavalheiros (travesser) - travessê de damas - travessê geral - granmuliné - otrefoá (autrefois) - grande roda - damas ao centro - damas à direta e cavalheiros à esquerda e vice-versa - preparar para a cesta - olha a cesta - desmanchar - grande roda à esquerda - passeio na roça - avanço de damas e cavalheiros - preparar para a chuva - é mentira - olha a chuva - choveu - passou - seus lugares. Balancê - moinho - lacinho do amor à direita e à esquerda - seus lugares - balancê - preparar um pequeno galope - balancê - anavantur - preparar o grande túnel - começar - anarriê - seus lugares. Balancê - preparar para o grande galope - começar - desmanchar - balancê - passeio a dois - retournê - seus lugares. Anavantur - anarriê - passeio na roça pelo meio - damas para um lado - anavantur - preparar para o serrote - passeio na roça com roda - passeio do amor à esquerda - retournê - seus lugares. Preparar para o desfile - primeiro as damas - agora os cavalheiros - seus lugares - preparar para o galope - começar - seus lugares. Changê de damas - changê de cavalheiros - anavantur - anarriê - balancê - grande roda - preparar para o granchê - começar - retournê, grande roda à direita e à esquerda - preparar para o túnel - começar - grande roda - balancê na grande roda - preparar para o caracol - começar - retirê – c’est fini.
Há atualmente uma nova forma de expressão junina, a quadrilha estilizada, que não é uma quadrilha matuta, mas um grupo de dança que tem uma coreografia própria, com passos criados exclusivamente para a música escolhida, como num corpo de balé. O grupo incorpora alguns personagens como Lampião, Maria Bonita, sinhôzinho, espanholas e ciganos. Os seus trajes lembram roupas típicas do folclore dos pampas gaúchos.


FONTES CONSULTADAS:
BRINCANTES. Recife: PCR. Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2000. p.196-102. LIMA, Claudia. História junina. Recife: PCR. Secretaria de Turismo, 1997. Edição especial, p.16-17; 31.
PELLEGRINI FILHO, Américo. Danças folclóricas. São Paulo: Universidade Mackenzie, 1980. p.57-66.

QUADRILHA junina (foto no Destaques do Mês). Disponível em: <
http://www.rocinhense.com.br/2011/05/20/festa-junina/>. Acesso em: 8 junho 2011.
COMO CITAR ESTE TEXTO:
Fonte: Gaspar, Lúcia. Quadrilha Junina. Pesquisa Escolar On-Line, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://www.fundaj.gov.br>. Acesso em: dia mês ano. Ex: 6 ago. 2009.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Odisséia

Livro Gratis Odisséia de Homero
Odisséia é uma dos dois principais poemas épicos da Grécia Antiga, atribuídos a Homero. É, em parte, uma sequência da Ilíada, outra obra creditada ao autor, e é um poema fundamental ao cânone ocidental moderno, e, historicamente, é a segunda - a primeira sendo a própria Ilíada - obra existente da literatura ocidental, tendo sido escrita provavelmente no fim do século VIII a.C.
Link:http://www.4shared.com/document/NnqUb5Vg/Homero-Odisseia.html

Drogas: Cartilha sobre Tabaco

Livro Gratis Drogas: Cartilha sobre Tabaco de Robinson Luis de Araujo


Muitos fumantes acreditam ter direito de fumar, em ambientes fechados, perto de crianças e mulheres grávidas. Quando criticados, reagem com ressentimento. Da mesma forma, muitos não fumantes se irritam, mesmo quando alguém está fumando na praia, num parque, em espaços onde a fumaça é facilmente dispersa. E estes, quando suas críticas não são ouvidas, também reagem com ressentimento. Esta cartilha apresenta dados atualizados e científicos sobre esse tema tão relevante e, ao mesmo tempo, tão delicado.
Link:http://www.4shared.com/document/tE5-ca02/drogas-cartilha-sobre-tabaco.html

Drogas: Cartilha sobre Maconha, Cocaína e Inalantes

Livro Gratis Drogas: Cartilha sobre Maconha, Cocaína e Inalantes de Robinson Luis de Araujo


Esta cartilha oferece, em poucas páginas, informações científicas atualizadas sobre algumas drogas. O objetivo é contribuir para que nós, brasileiros, possamos exercer nosso direito de ter acesso a dados científicos numa área dominada por crenças e preconceitos.
Link: http://www.4shared.com/document/3TZ81JJZ/drogas-cartilha-sobre-maconha-.html

Drogas: Cartilha para Pais de Adolescentes

Livro Gratis Drogas: Cartilha para Pais de Adolescentes de Robinson Luis de Araujo


Essa cartilha visa orientar pais de adolescentes e oferecer informações e orientações para ajudá-los a transformar a energia muitas vezes consumida pela ansiedade, em iniciativas produtivas que contribuam para que os riscos de seus filhos terem problemas com bebidas alcoólicas, cigarro e outras drogas sejam minimizadas.
Link:http://www.4shared.com/document/g1L_Smub/drogas-cartilha-para-pais-e-ad.html

O Homem que Calculava

eLivro Gratis: O Homem que Calculava por Malba Tahan
O livro conta as aventuras de um sábio que descobre que pode se dar bem usando seus conhecimentos matemáticos. Uma forma instigante de ensinar os fundamentos da matemática.
Link:http://www.4shared.com/document/Z1wm-z3v/O_homem_que_calculava-ilustrad.html

Os Lusíadas

Livro Gratis Os Lusíadas de Camões


Os Lusíadas é uma obra poética do escritor Luís Vaz de Camões, considerada a epopéia portuguesa por excelência. Provavelmente concluída em 1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 no período literário do classicismo, três anos após o regresso do autor do Oriente.
Link:http://www.4shared.com/document/pqLnGZxU/Camoes-Os-Lusiadas.html

Os Maias

Livro Gratis Os Maias de Eça de Queirós
Os Maias, publicado em 1888, é a mais acabada realização de Eça de Queirós. O romance se desenvolve em duas linhas de ação: a primeira, em torno dos amores incestuosos de Carlos da maia; a segunda, em torno da vida da alta burguesia lisboeta. A narrativa inicia-se com Pedro da Maia, filho de Afonso da Maia, educado, conforme enfatiza o narrador, de acordo com padrões românticos.
Link:http://www.4shared.com/document/9QpPJQoF/Eca-de-Queiros-Os-Maias.html

Triste Fim de Policarpo Quaresma

Livro Gratis Triste Fim de Policarpo Quaresma por Afonso Henriques de Lima Barreto










O funcionário público Policarpo Quaresma, nacionalista e patriota extremado, é conhecido por todos como major Quaresma, no Arsenal de Guerra, onde exerce a função de subsecretário. Sem muitos amigos, vive isolado com sua irmã Dona Adelaide, mantendo os mesmos hábitos há trinta anos. Seu fanatismo patriótico se reflete nos autores nacionais de sua vasta biblioteca e no modo de ver o Brasil. Para ele, tudo do país é superior, chegando até mesmo a "amputar alguns quilômetros ao Nilo" apenas para destacar a grandiosidade do Amazonas. Por isso, em casa ou na repartição, é sempre incompreendido.
Link:http://www.4shared.com/document/LcNSaHFg/O-triste-fim-de-Policarpo-Quar.html

A Metamorfose


A Metamorfose relata o acontecimento inusitado de Gregor Samsa que, depois de uma noite agitada, desperta com seu corpo transformado em alguma coisa “asquerosa”. Gregor acha, a princípio que aquilo é um sonho. Após algum tempo caí na realidade e se vê transformado num imenso inseto. Gregor era basicamente o chefe de sua família constituída por seu pai, sua mãe e sua irmã. Quando reparam que Gregor faltara ao serviço começam a insistir para entrarem no seu quarto, desconfiam de alguma doença. Gregor, nesse meio tempo começa a se analisar, sente seu casco, suas novas “patinhas” e fica aturdido com tudo aquilo. A impressão que se tem é que Gregor se transformara numa barata gigante.
Link:http://www.4shared.com/document/ZoKmcH3g/Franz-Kafka-Metamorfose.html

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A Princesa e o Sapo – Will Eisner (adaptação do conto dos Irmãos Grimm)

050640198143t [Quadrinhos] A Princesa e o Sapo   Will Eisner (adaptação do conto dos Irmãos Grimm)
Era uma vez um príncipe que foi enfeitiçado por uma velha corcunda e virou sapo, sendo então obrigado a deixar o castelo onde morava. Em busca de uma residência mais adequada à sua nova condição, acabou se estabelecendo no poço de um outro castelo, junto ao qual uma princesinha costumava brincar com sua bola de ouro. Um dia ela deixou a bola cair dentro do poço e o sapo se ofereceu para tirá-la de lá; em troca, a princesa teria de beijá-lo. Ela disse que aceitava e a história tem final feliz, como se sabe. Mas o caminho até ele não chega a ser cor-de-rosa, pois Will Eisner transforma esse conto de fadas num pequeno estudo da ironia. A graça maior de seus personagens talvez esteja no pragmatismo com que enfrentam as situações. A princesa, por exemplo, só dá um beijinho no sapo depois de muita repugnância, e ainda assim revela um prudente ceticismo ao vê-lo adquirir a forma humana: “Pode ser outro passe de mágica… E se você virar um cachorro ou um gato?”. Eisner consegue criar uma versão realmente nova para uma história que vem sendo contada há século.

Link:http://www.4shared.com/file/PWSumiD5/A_princesa_e_o_sapo_will_eisne.html

A Baleia Branca – Will Eisner (adaptação de Moby Dick)

willeisnerbaleiabranca [Quadrinhos] A Baleia Branca   Will Eisner (adaptação de Moby Dick)
Certos personagens se tornam tão populares que adquirem uma espécie de autonomia e praticamente se desvinculam de seu autor. É assim com Moby Dick: todos identificam essa baleia assassina, mesmo sem nunca ter ouvido falar de seu criador, o americano Herman Melville (1819-91). Will Eisner contou com a popularidade da história (lançada em 1851, como romance de aventura) ao criar a sua versão em quadrinhos: certo de que bem ou mal o leitor faz idéia de que vai acompanhar a luta de morte entre um homem e uma baleia, ele pôde montar uma seqüência narrativa feita quase exclusivamente de momentos tensos. Com seu traço ao mesmo tempo realista e expressionista, com suas cores fortes que tomam conta de cada quadrinho, Eisner recompõe a obsessão do capitão Ahab em destruir o ser monstruoso que já lhe arrancara uma perna. Sem medir conseqüências, Ahab lança-se mar afora para encontrar a grande baleia branca e, nessa busca, arrasta junto a tripulação. Moby Dick, encarnação do mal, encontra a morte, mas é esse também o destino de seus perseguidores.
Link:http://www.4shared.com/file/0muJg3WN/A_baleia_branca_will_eisner.html

O Analista de Bagé – Luiz Fernando Veríssimo e Edgar Vasques

bagepst [Quadrinhos] O Analista de Bagé   Luiz Fernando Veríssimo e Edgar Vasques

Personagem criado por Luis Fernando Veríssimo, ‘O analista de Bagé’ . Um psiquiatra / psicólogo adepto de Freud, que atende a clientela de bombacha e Chimarrão. Publicado originalmente em forma de crônica, e editado em diversos jornais do país, as histórias de O Analista retratam o estereótipo da personalidade típica dos bageenses – ao menos assim é como o próprio autor o revela, na crônica inaugural
O sucesso dos contos levou-o para as histórias em quadrinhos, com a publicação de um álbum pela editora gaúcha L&PM. Este, por sua vez, gerou uma nova série para a revista masculina Playboy, publicada em página inteira, entre os anos de 1983 e 1992. A versão em quadrinhos foi criada por Edgar Vasques em parceria com Veríssimo.
Link:http://www.4shared.com/file/Yp0y7po1/Analista_de_Bage.html

A Turma do Pererê – Quiproquo – Ziraldo

8574720283 d [Quadrinhos] A Turma do Pererê   Quiproquo   Ziraldo
A Turma do Pererê foi lançada na revista O Cruzeiro, em 1959, e se tornou o marco do quadrinho nacional. Criada pelo cartunista Ziraldo, a coleção conta as travessuras de um grupo de amigos na Mata do Fundão. Pererê, um menino negro inspirado na figura folclórica do Saci,e seus amigos; o índio Tininim, o macaco Alan, a onça Galileu, o jabuti Moacir, a Boneca-de-Piche, a mãe Docelina vivenciam situações que estão no cotidiano das crianças, mas difíceis de tratar tanto na escola quanto em casa. Entre os assuntos abordadoscom naturalidade por Ziraldo estão saúde, ética, pluralidade cultural, preservação da natureza e drogas. Para o autor, a coleção procura ser uma nova abordagem na relação da escola com o aluno, uma extensão do aprendizado, uma inserção criança em um universo de curiosidade e emoção.

Nas histórias de Ziraldo, aprendemos também com as brigas de seus personagens. Acompanhe a discussão entre Saci-Pererê e seu desafeto, o arrogante e chato duende irlandês. Os amigos fazem mil conjecturas sobre o motivo do mau-humor de nosso herói, por quem sentem imenso carinho. Daí tanta preocupação ética. Percebe-se a velada crítica do autor quanto ao desprezo dos estrangeiros, principalmente europeus, pelo Brasil em relação ao meio ambiente, considerando tudo o que já provocaram em seu próprio continente.
Link:http://www.4shared.com/file/ILwto28z/Turma_do_Perere.html

[Linguística] Preconceito Linguistico – O que é, como se faz – Marcos Bagno

preconceitolinguisticoei8 [Linguística] Preconceito Linguistico   O que é, como se faz   Marcos Bagno
Existe uma regra de ouro na Lingüística que diz: “só existe língua se houver seres humanos que a falem”.E o velho e bom Aristóteles nos ensina que o ser humano “é um animal político”. Usando essas duas afirmações como os termos de um silogismo (mais um presente que ganhamos de Aristóteles), chegamos à conclusão de que “tratar da língua é tratar de um tema político”, já que também é tratar de seres humanos. Por isso, o leitor e a leitora não deverão se espantar com o tom marcadamente politizado de muitas de minhas afirmações. É proposital; aliás, é inevitável. Temos de fazer um grande esforço para não incorrer no erro milenar dos gramáticos tradicionalistas de estudar a língua como uma coisa morta, sem levar em consideração as pessoas vivas que a falam. O preconceito lingüístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão. Uma receita de bolo não é um bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo… Também a gramática não é a língua. A língua é um enorme iceberg flutuando no mar do tempo, e a gramática normativa é a tentativa de descrever apenas uma parcela mais visível dele, a chamada norma culta. Essa descrição, é claro, tem seu valor e seus méritos, mas é parcial (no sentido literal e figurado do termo) e não pode ser autoritariamente aplicada a todo o resto da língua – afinal, a ponta do iceberg que emerge representa apenas um quinto do seu volume total. Mas é essa aplicação autoritária, intolerante e repressiva que impera na ideologia geradora do preconceito lingüístico.
Link:http://www.4shared.com/document/QW0HyNqS/Marcos_Bagno_-_Preconceito_Lin.html

[Letras] Teoria Lexical – Margarida Basilio

teorialexical [Letras] Teoria Lexical   Margarida Basilio

Uma Visão Atualizada da Teoria Lexical e uma Análise de Fenômenos da Língua Portuguesa em Relação a Formação de Palavras.
Sumário:
1. Por que formação de palavras?
O mistério das combinações; Mudança de classe; Acréscimo semântico; Aquisição do léxico
2. A palavra e sua estrutura
O conceito de palavra; Estrutura da palavra; Elementos constitutivos; Estruturação
3. Abordagem gramatical, abordagem estrutural e abordagem gerativa
As gramáticas normativas; O aspecto diacrônico; Abordagem estruturalista; Abordagem gerativa
4. O desafio primário do léxico: formas regulares e formas estratificadas
Estrutura morfológica e evolução semântica; Extensões de sentido; Função denominadora; Definição do problema; O círculo vicioso; O impossível acontece
5. Processos gerais de formação
Diferença de função; Derivação; Composição; Função de denominação; Combinações constantes; Composição de bases presas
6. Outros processos de formação
Derivação regressiva; Derivação regressiva e abreviação; Derivações regressivas deverbais; A questão morfológica; A questão semântica; Proposta de análise; Derivação parassintética; Definição operacional; Outras possibilidades; Derivações parassintéticas em -ado; O fator semântico
7. Formação de palavras e classes de palavras
Classes de palavras; Os três critérios; O critério semântico; O critério morfológico; O critério sintático; A conjunção dos critérios; Um pouco de formalização; Um exemplo concreto
8. Derivação imprópria
Casos de conversão; Adjetivo e substantivo; Verbo e substantivo; Advérbio e adjetivo
9. Função sintática, função semântica e função discursiva
Colocação do problema; Os dois blocos fundamentais; Casos de função semântica; Função semântica e mudança de classe; Verbos a partir de adjetivos; Função do processo; Nomes de agente; Mudança de classe com função sintática; Função sintática da nominalização; Funções discursivas; Função de atitude subjetiva; Função textual; Função da estrutura do texto; Processo de função mista; Nominalização; Nomes de agente; Considerações finais
10. Formação de palavras na língua escrita e na língua falada 
Língua escrita e língua falada; Diferença em geral; Diferenças lexicais; Processos de formação; O fator emocional; Expressão morfológica do fator emocional; Grau; Noções vizinhas; Pejoratividade; Pejoratividade na nominalização; Adjetivos pejorativos; Prefixos pejorativos; Marcas de intensidade; Neutralidade da língua escrita
Link:http://www.4shared.com/document/9pQizrQm/Margarida_Baslio_-_Teoria_Lexi.html

[Letras] A Metalinguagem – Samira Chalhub

METALINGUAGEM [Letras] A Metalinguagem   Samira Chalhub
A história do texto, dos bastidores da “cena poética”: a luta com a rima, a busca da metáfora, a concepção do leitor, o nascimento da personagem, o desenho das letras, os outros poetas no poema, narradores nas narrativas, a viagem do livro no livro.
Link:http://www.4shared.com/document/7Hodo445/A_Metalinguagem_-__Samira__Cha.html

[Linguística] Uma breve História da Linguagem – Steven Roger Fischer

capaeh [Linguística] Uma breve História da Linguagem   Steven Roger Fischer   Exclusivo PDL

A linguagem surgiu nos primórdios de nossa existência, e está totalmente relacionada à evolução de todas as criaturas tanto quanto o seu modo de se relacionar. Ela é uma das mais importantes ferramentas que o ser humano conquistou ao longo dos tempos, a qual o possibilita se desenvolver e aprender sobre si próprio e o mundo que o cerca. Veremos como a linguagem humana evoluiu e as modificações nela ocorridas ao longo cia história, até chegarmos ao seu estágio atual, e termos uma prévia de como poderá vir a ser no futuro, com o avanço da tecnologia.
O intrigante e ambicioso estudo de Steven Fischer explora um vasto terreno, partes dele quase não registrado; outras, examinadas profundamente ao longo de muitos anos — e, como ele relata, por muitos séculos. Do começo ao fim, ele discute questões difíceis que conduzem diretamente aos aspectos fundamentais e particulares da natureza humana e suas conquistas. Uma pesquisa informativa altamente estimulante.” – NOAM CHOMSKY
“Um livro agradável e inesperadamente acessível… Uma viagem rara ao mundo da Linguística.” – THE ECONOMIST
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terça-feira, 21 de junho de 2011

O Sargento que ganhou a Loteria



















Autor: HELIELCIO DE OLIVEIRA RAMOS

APRESENTAÇÃO

Aceitei o desafio1 de escrever um trabalho sobre minhas
memórias profissionais em homenagem aos duzentos
anos da Corporação.
Depois de vinte e poucos anos, pensei, por que
não?
Espero que vocês gostem! Afinal, é hora de sair da
Polícia e entrar na vida, ou na história!
Espero, com minhas histórias, ter retratado cada
colega que trabalhou comigo em algum lugar ou
momento.
Deliciem-se com as histórias.
Link:http://www.4shared.com/document/9nJqyBES/O_Sargento_que_ganhou_a_Loteri.html

domingo, 19 de junho de 2011

Pedagogia do Oprimido


Em a "Pedagogia do Oprimido", Paulo Freire propõe um método abrangente, pelo qual a palavra ajuda o homem a tornar-se homem. Assim, a linguagem passa a ser cultura. Através da decodificação da palavra, o alfabetizando vai-se descobrindo como homem, sujeito de todo o processo histórico. O grande desafio consiste em buscar a consciência através de uma educação que nega um de seus principais fundamentos: a opressão. Segundo Freire, a conscientização visa romper com eterna ilusão (cada vez mais em voga) de que o destino dos homens é existirem na eterna dicotomia: os opressores e os oprimidos. SOBRE O AUTOR A metodologia desenvolvida por Paulo Freire foi muito utilizada no Brasil em campanhas de alfabetização e, por isso, ele foi acusado de subverter a ordem instituída, sendo preso após o Golpe Militar de 1964. Depois de 72 dias de reclusão, foi convencido a deixar o país. Exilou-se primeiro no Chile, onde, encontrando um clima social e político favorável ao desenvolvimento de suas teses, desenvolveu, durante 5 anos, trabalhos em programas de educação de adultos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária (ICIRA). Foi aí que escreveu a sua principal obra: Pedagogia do oprimido. Paulo Freire é autor de muitas obras. Entre elas: Educação: prática da liberdade (1967), Pedagogia do oprimido (1968), Cartas à Guiné-Bissau (1975), Pedagogia da esperança (1992) À sombra desta mangueira (1995).
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Uma Utopia Militante


SINGER, PAUL Economista formado pela USP, é professor titular de Economia aposentado. Ex-secretário municipal de Planejamento de São Paulo, em 2003 foi nomeado pelo Governo Federal secretário de Economia Solidária, cargo vinculado ao Ministério do Trabalho. É autor de ’Aprender economia’, ’O Brasil na crise - perigos e oportunidades’, ’Economia política de urbanização’, ’Globalização e desemprego’, ’O que é economia’ e ’Para entender o mundo financeiro’, e co-autor de ’A economia solidária no Brasil’, todos pela Editora Contexto.
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O Direito à Preguiça


Panfleto revolucionário escrito em 1880, publicado no jornal socialista L’Égalité, numa série de artigos entre 16 de junho e 4 de agosto do mesmo ano, editado como brochura em 1881, revisto e reeditado em 1883, voltando a ser impresso em 1898 e em 1900, O Direito à Preguiça teve um sucesso sem precedentes, comparável apenas ao do Manifesto Comunista, tendo sido traduzido para o russo antes mesmo deste último. Possivelmente um dos textos mais lidos na Espanha, antes, durante e depois da Guerra Civil, foi reeditado pela Resistência Francesa, em 1944, e recebeu novas edições sob o patrocínio do Partido Comunista Francês, nos anos 60 e 70. Em 1968, traduzido para quase todas as línguas, O Direito à Preguiça foi panfletado pelos movimentos esquerdistas de praticamente o mundo inteiro e, desde então, tem sido constantemente republicado.” “Preocupados (com razão, aliás) com a mensagem política, os comentadores sempre deixaram de lado (ou não levaram em consideração) que a construção literária de O Direito à Preguiça revela um escritor exímio, que domina com requinte os instrumentos da retórica e é capaz de segui-la com sofisticação.” “Sabe-se, hoje, que Lafargue pensara, inicialmente, em intitular seu panfleto como Direito ao Lazer e, depois, como Direito ao Ócio. A escolha da preguiça não foi casual. O título original do panfleto foi: O Direito à Preguiça. Refutação da religião de 1848. Ao escolher e propor como um direito um pecado capital, o autor visa diretamente ao que denomina ‘religião do trabalho’, o credo da burguesia (não só francesa) para dominar as mãos, os corações e as mentes do proletariado, em nome da figura assumida por Deus, o Progresso. Essa escolha é duplamente consistente ...” Sobre o Autor Paul Lafargue nasceu em Santiago de Cuba, em 1842. Neto (pelo lado paterno) de uma mulata de Santo Domingo e de uma índia Caraíba e um judeu de origem francesa (pelo lado materno), foi com os pais para Bordéus, em 1851. Inicia o curso de medicina em Paris, terminando-o, anos depois, em Londres, pois, tendo, num congresso de estudantes contra o Segundo Império de Luís Napoleão, proposto a supressão das cores oficiais francesas e sua substituição por uma bandeira e fitas vermelhas, foi expulso perpetuamente da Universidade de Paris. Franco-maçom e prudhoniano, ativo colaborador da revista La Rive Gauche, viaja a Londres em 1865, encontrando-se pela primeira vez com Engels e Marx, com cuja filha, Laura, se casará, em 1868. Desde 1866, participa do Conselho-Geral da Primeira Internacional (dirigido por Marx) e, em 1868, abandona o ramo francês daquela que iria tornar-se a grande adversária do Conselho no interior da Internacional, a Associação Internacional dos Trabalhadores (que viria a ser liderada por Bakunin), à qual se filiara anos antes. Durante a Comuna de Paris, em 1871, Lafargue se muda com a família para Bordéus (tem dois filhos e um terceiro a caminho; duas das crianças morreram com alguns meses de idade e o filho, Étienne, morreria aos dois anos, vítima de problemas gastrointestinais. Essas mortes fizeram Lafargue abandonar para sempre a prática da medicina. Seu nome é indicado para a eleição dos representantes municipais da Comuna, mas a derrota do movimento revolucionário e a violenta repressão que se abate sobre os communards e todos ligados a eles, o leva a partir com Laura eÉtienne para a Espanha, onde permanecerá exilado até o Congresso de Haia, de 1872, quando parte para a Holanda e, a seguir, retorna a Londres. Será por essa época que Marx, preocupado com o abatimento moral e a desorganização política que domina o operariado franc es, derrotado na Comuna e reprimido pelas forças republicanas, tentou, sem obter resposta, convencer Blanqui da necessidade de reorganizar a classe operária. Na ocasião, Marx recebe uma carta de Jules Guesde, communard e diretor do jornal L’Égalité, consultando-o sobre a criação de um partido operário socialista. O contato é feito por Lafargue que, mais tarde em companhia de Marx e Engels, auxilia na redação do programa do Partido Operário Francês, proposto por Guesde no “Congresso imortal” de outubro de 1872, em Marselha, quando, pela primeira vez, os operários franceses chamaram-se a si mesmos de revolucionários. É nesse período que, em 1880, Lafargue publica, na Revue Socialiste, trechos do Anti-Dühring, de Engels, traduzidos para o francês e organizados por ele e Laura com o título de Socialismo Utópico e Socialismo Científico. Nesse mesmo ano de 1880, entre 14 de junho e 4 de agosto, publica na revista guesdista L’Égalité a série de artigos que formam O Direito à Preguiça. Com essas duas publicações, o marxismo (ou mais exatamente, para se usar a terminologia de Lafargue e de sua época, o “determinismo econômico”), graças à descoberta da luta de classes como motor da história, se apresenta como via na qual se forma a consciência de classe operária e sua compreensão da necessidade histórica da ação revolucionária. Esses dois escritos reorientam a revista L’Égalité e fundamentam o programa do Partido Operário Francês. É a partir dessa época que Lafargue começará a redação de várias brochuras resumindo as idéias de Marx para divulgá-las entre os operários revolucionários franceses. Lafargue é considerado o principal responsável pelo surgimento do marxismo francês do final do século XIX e início do século XX e, para muitos, seus textos de crítica literária (com análises das obras de Chateaubriand, Hugo, Flaubert, zola e Balzac) dão início à chamada “estética marxista”, que terá em Lukács seu maior expoente. Paul e Laura Lafargue cometeram eutanásia no dia em que ele completou 70 anos, a 25 de novembro de 1911. Na noite do dia 24 foram à ópera e na manhã do dia 25 foram encontrados serenamente sentados em sua sala de visitas, mortos com uma dose de veneno injetada nas veias. Sobre a mesa, uma carta explicava que seu gesto era de amor, pois não desejaram tornar-se uma carga e um fardo para família, amigos e companheiros de luta quando a velhice os privasse de capacidade intelectual e de vigor corporal para as tarefas revolucionárias.
Link:http://www.4shared.com/document/0juBgM1x/direito_a_preguica.html

A Invenção dos Direitos Humanos - Lynn Hunt


Sinopse

Em 1776, a Declaração de Independência dos Estados Unidos, primeiro grande documento histórico de defesa dos direitos humanos, declarava como autoevidente a verdade de que ‘todos os homens são criados iguais’. Essas belas palavras, no entanto, não impediram que a instituição da escravidão persistisse naquele país por mais quase um século, e que as mulheres norte-americanas só conquistassem o direito de votar em 1920.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Como Evitar Preocupações e Começar a Viver - Dale Carnegie


Sinopse
Este livro pode mudar todo o curso de sua vida
Com mais de 15 milhões de exemplares vendidos, e tradução para mais de 36 idiomas, este livro continua sendo utilizado como manual para os treinamentos de autoestima e motivação profissional em diversos centros de treinamento desde seu lançamento original, em 1948.
O autor, Dale Carnegie, mostra como é possível fazer alguma coisa definitiva para resolver o problema do excesso de preocupações. Ele ensina técnicas eficientes que ajudam a eliminar os hábitos da preocupação, e atitudes mentais que trarão autoconfiança e felicidade.As técnicas apresentadas foram experimentadas em milhões de homens e mulheres, e todas mostraram ótimos resultados em cada passo da vida de cada um. Esta edição foi totalmente revisada e atualizada, que resultou em uma experiência de leitura mais fluente e agradável.

terça-feira, 14 de junho de 2011

A Cabana – William P Young

eBook A Cabana William P Young
Quem não duvidaria ao ouvir um homem afirmar que passou um fim de semana inteiro com Deus e, ainda mais, em uma cabana? Principalmente naquela cabana.
Conheço Mack há pouco mais de 20 anos, desde o dia em que nós dois fomos à casa de um vizinho para ajudá-lo a embalar feno para suas poucas vacas. A partir de então a gente se encontra compartilhando um café — ou, para mim, um chá tailandês superquente, com soja. Nossas conversas nos dão um prazer profundo e são sempre salpicadas de muito riso e de vez em quando de uma ou duas lágrimas. Francamente, quanto mais velhos ficamos, mais a gente se dá bem, se é que você me entende. O nome completo dele é Mackenzie Allen Phillips, mas a maioria das pessoas o chama de Allen.
É uma tradição de família: todos os homens têm o primeiro nome igual, mas são conhecidos pelo nome do meio, provavelmente para evitar a ostentação do I, II e III ou Júnior e Sênior. Assim, ele, o avô, o pai e agora o filho mais velho têm o nome de Mackenzie, mas só Nan, a mulher dele, e os amigos íntimos o chamam de Mack.
Ele nasceu em uma fazenda do Meio-Oeste, numa família irlandesa-americana de mãos calejadas e regras rigorosas. Ainda que aparentemente religioso e exageradamente rígido, seu pai bebia muito, sobretudo quando a chuva não vinha ou quando vinha cedo demais, e quase sempre entre uma coisa e outra. Mack nunca fala muito sobre o pai, mas quando O menciona a emoção abandona seu rosto, como se fosse uma maré vazante, deixando seus olhos sombrios e sem vida.
Link:http://www.4shared.com/document/DBl5EUhE/a-cabana-william-p-young.html

O Futuro da Humanidade


Primeiro romance do psiquiatra Augusto Cury, O futuro da humanidade oferece uma rara oportunidade de repensar a sociedade e o rumo de nossas vidas. Com mais de 1,5 milhão de livros vendidos no Brasil, Cury
nos presenteia com uma saborosa ficção que ilustra os ensinamentos presentes em seus livros e se apóia na sua vasta experiência profissional.
O futuro da humanidade conta a trajetória de Marco Polo, um jovem estudante de medicina de espírito livre e aventureiro como o do navegador veneziano do século XIII, em quem seu pai se inspirou ao escolher seu nome. Ao entrar na faculdade cheio de sonhos e expectativas, Marco Polo se vê diante de uma realidade dura e fria: a falta de respeito e sensibilidade dos professores em relação aos pacientes com transtornos psíquicos, que são marginalizados e tratados como se não tivessem identidade. Indignado, o jovem desafia profissionais de renome internacional para provar que os pacientes com problemas psiquiátricos merecem mais atenção, respeito e dedicação – e menos remédios. Acreditando na força do diálogo e da psicologia, ele acaba causando uma verdadeira revolução nas mentes e nos corações das pessoas com quem convive.
Uma história de esperança e de luta contra as injustiças, este livro é a saga de um desbravador de sonhos, de um poeta da vida, de um homem disposto a correr todos os riscos em nome daquilo que ama e acredita.
Link:http://www.4shared.com/document/KNw2ws6C/O_Futuro_da_Humanidade_-_Augus.html

domingo, 12 de junho de 2011

Pequeno Tratado Das Grandes Virtudes – André Comte-Sponville


Das virtudes quase não se fala mais. Isso não significa que não precisemos mais delas, nem nos autoriza a renunciar a elas. É melhor ensinar as virtudes, dizia Spinoza, do que condenar os vícios. O objeto deste livro são as virtudes. Sem a pretensão de evocar todas elas, tampouco de esgotar uma em particular, o autor indica neste pequeno tratado – dirigido mais ao grande público que aos filósofos profissionais – as que julga mais importantes, o que são, ou o que deveriam ser, e o que as torna sempre necessárias e sempre difíceis.
Link:http://www.4shared.com/document/wrReB6DD/Andr_Comte-Sponville_-_Pequeno.html

Crase sem Segredos - Sérgio Simões


Sinopse

Quantas vezes deparamos com placas e cartazes orientadores que nos deixam perplexos com as ‘sutilezas’ linguísticas lamentáááveis que agridem nossos olhos e nossa inteligência, não é mesmo?Sabemos que nossos amigos não seriam capazes de produzir essas pérolas da língua; no entanto, não nos custa alertar para esse saboroso “caldo” da displicência linguística ou ignorância no que se refere ao uso do sinal indicativo da crase.Bom entretenimento!

O Que é Semiótica - Lúcia Santaella


Sinopse

Para um passeio pela mais jovem das ciências humanas, a Semiótica, tendo sempre como guia criador Charles Sanders Peirce. O trajeto proporcionará uma visão panorâmica dos principais fundamentos, particularidades e fronteiras desta teoria geral dos signos. Convém lembrar que, apesar de o caminho ser difícil, as belezas do lugar são muitas e é bom permanecer com os olhos bem abertos, pois além de escondidas, elas passam muito rapidamente.