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sábado, 2 de julho de 2011

Dois Irmãos, de Milton Hatoum


Ao falar de filhos, há um gesto utilizado pelos mais antigos que resume a diversidade de instintos, sentimentos e personalidades de uma prole, não importa de qual seio familiar: a palma da mão estendida, seguida pela assertiva de que, todos de uma mesma mão, mas nenhum igual ao outro. Eis a simplista e enigmática chave que abre as portas da compreensão de quem deixou a casa e os pais e tencionou ser sangue de um mesmo sangue, carne de uma mesma carne.

Por isso mesmo, nada é tão rico como objeto de observação nem dispõe de tantos fatos que sirvam de inspiração literária quanto uma família. Seja ela qual for, feliz a sua maneira, triste ao seu modo, que tamanho tenha. A célula, microrepresentação da sociedade da qual é sustentáculo, traz dentro de si os códigos, as linguagens, a formação cultural e os sentimentos que alimentam os conflitos e exacerbam os instintos ao quase primitivismo das relações humanas.

Link:http://www.4shared.com/document/Ev2b15vt/Dois_Irmos_Os-Milton_Hatoum.html

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